Entender o histórico de saúde dos familiares pode ser decisivo na prevenção de doenças graves. Pois, segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, a análise desse fator é uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce e a escolha dos exames mais adequados. Assim sendo, quando um paciente informa que há casos de câncer, diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas na família, a conduta médica é imediatamente orientada para o monitoramento mais rigoroso. Interessado em saber mais sobre essa importância? Confira, a seguir.
Como o histórico familiar influencia na prevenção de doenças? Veja com Lawrence Aseba Tipo
A medicina preventiva baseia-se na identificação de riscos e na adoção de medidas antecipadas, como destaca Lawrence Aseba, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Ter conhecimento sobre doenças que acometeram pais, avós ou irmãos ajuda o profissional de saúde a prever possibilidades clínicas. Isto posto, alguns tipos de câncer, como o de próstata, colorretal e mama, possuem uma pequena porcentagem de ocorrerem graças a uma predisposição genética.

Além disso, doenças como diabetes tipo 2, dislipidemia e hipertensão têm uma grande incidência em indivíduos com predisposição hereditária. Nesses casos, o médico pode solicitar exames mais frequentes ou iniciar medidas preventivas em idades mais precoces do que o recomendado para a população geral. Assim, quando essas ações são adotadas com base em dados familiares, os resultados costumam ser mais eficientes e menos invasivos.
Quais exames devem ser antecipados com base no histórico familiar?
A escolha dos exames depende do tipo de doença presente no histórico familiar. De acordo com o urologista Lawrence Aseba Tipo, a antecipação dos rastreios é uma prática comum quando há riscos identificados. O que inclui desde simples testes laboratoriais até exames de imagem de alta complexidade. A seguir, confira os principais exames indicados de forma antecipada:
- Colonoscopia: indicada antes dos 50 anos quando há casos de câncer colorretal na família.
- Mamografia e ressonância magnética: recomendadas para mulheres com histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau.
- Exame de sangue PSA e toque retal: antecipados em homens com parentes diagnosticados com câncer de próstata.
- Teste genético: utilizado em casos específicos, como para detecção de mutações BRCA1 e BRCA2.
- Glicemia e hemoglobina glicada: aplicados para monitorar a predisposição ao diabetes.
- Mapeamento genético cardíaco: para famílias com histórico de infarto precoce, arritmias ou insuficiência cardíaca.
A adoção dessas medidas reforça o papel da medicina preventiva como uma aliada da longevidade e da qualidade de vida.
Por que é importante compartilhar o histórico familiar com o médico?
Nem sempre os pacientes compreendem a importância dessas informações. Muitas vezes, casos antigos ou mal diagnosticados acabam sendo ignorados, o que compromete a análise de risco. Dessa forma, o ideal é reunir o máximo de dados possível sobre doenças que acometeram pais, avós, irmãos e tios. Isso inclui o tipo de enfermidade, a idade do diagnóstico e, se possível, a causa da morte de parentes próximos. No final, segundo Lawrence Aseba, esses detalhes permitem ao profissional de saúde elaborar um plano de prevenção personalizado, com base na realidade genética do paciente.
O histórico familiar pode salvar vidas!
Em resumo, fica claro que o histórico familiar é um componente valioso da medicina preventiva. Pois, saber quais doenças atingiram os membros da família ajuda a antecipar riscos, individualizar cuidados e aumentar as chances de tratamentos bem-sucedidos. Portanto, integrar essas informações aos atendimentos médicos fortalece a qualidade da assistência. Assim sendo, ao compartilhar seu histórico de saúde com o médico, o paciente assume uma postura mais ativa no cuidado com a sua saúde, conforme ressalta o médico urologista Lawrence Aseba Tipo.
Autor: Daker Riaso